No domingo (27/01) acordamos com uma manhã nublada, com jeito de chuva. Tomamos café e resolvemos ir conhecer a arquitetura e a paisagem de Jose Ignácio, uma praia a 40 km de Punta del Este. Saímos pela ponte ondulada e de novo, gritos! Passada a ponte e já estávamos na ruta 10 que atravessa La Barra, e exibe, dos dois lados, lojas de grifes internacionais, restaurantes chiques, antiquários e casas de artesanato. Ou seja, é um point! Seguimos mais um pouco pela ruta 10 e o tempo fecha, mas é apenas uma chuvinha fraca, que passa em poucos minutos. Chegamos, então, em
Jose Ignácio, uma praia onde ao ruas têm nomes de pássaros e a especulação imobiliária já chegou. É onde os ricos, que não gostam mais do agito e do estresse de Punta, vêm se refugiar. Para resumir, é uma praia com casas espetaculares. Almoçamos no restaurante Popeye e depois fomos passear pelas ruas de Jose Ignácio. Fomos, também, subir no Farol para ver as coisas lá de cima (que medo!). Na volta visitamos o maior empreendimento imobiliário da atualidade em Punta (segundo informação de um brasileiro que trabalha em La Barra – na loja Bossa). Trata-se de um edifício de apartamentos que custam alguns milhões de dólares. Olhei um para comprar e não gostei! Ih! Ih! Achei grande demais e muito impessoal (lá dentro o espaço causava eco!). Este custava 9 milhões de dólares. Desisti porque começõu a me dar náuseas!!!! Voltamos para “casa” e saímos para jantar. Na Gorlero reencontrei um casal de músicos "de rua". O nome dele é Pablo e o dela, não me lembro. Super-simpáticos, logo começaram a falar comigo e, em pouco tempo, eu já estava tocando bossa nova com eles. Legal, legal! Depois fomos comer pizza, voltamos para o camping e dormimos.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Imagem e sensações - 3
Nas noites que passamos em Punta del Leste sempre saíamos para caminhar e olhar o movimento na Gorleiro, avenida que corta ao meio a península (Punta) e que é cheia de atrativos: gastronomia, músicos de rua, lojas bacanas (e caras), livrarias, etc. Mas, sempre voltamos cedo para aproveitar o outro dia. No sábado de manhã (26/01), a Tita me perguntou: o que vamos fazer hoje, pai? Pensei um pouco e disse: vamos visitar esse Museu do Mar (um museu perto de onde estávamos, com muitos exemplares marinhos, caracóis, fotos da história dos balneários e dos hábitos litorâneos desse local), a Casa Pueblo e a noite fazer um assado na nossa “parrilla” de chão. Ela concordou. Então, saímos com o carro rumo a ponte ondulada, na qual ao aproximar-me sempre gritava para a Tita – uhuuu!, e acelerava o carro para que na descida da ondulação desse aquele friozinho na barriga. Algumas vezes funcionou! Passada a ponte fui abastecer o carro e a térmica para o mate. Sim, nos postos de gasolina eles têm uma máquina onde se põe uma moeda e sai água quente, pronta para um bom chimarrão. Idéia genial que poderíamos copiar! Andamos mais um pouco e chegamos ao Museu do Mar. Impacto! É impressionante o número de espécies marinhas que eles têm: ossos de baleias gigantes, aves marítimas, caracóis, etc, etc. Outra imagem que achei legal foram as de fotos antigas de “coisas” que as pessoas levavam para a praia, tinha até algumas propaganda da Crush, lembram? Em resumo: valeu a pena visitar esse museu. Recomendo! Saímos dali, almoçamos em Maldonado e depois fomos a Punta Ballena, na Casa Pueblo, a 15 km de Punta. Essa era a casa-ateliê do pintor e poeta uruguaio Carlos Paes Vilaró. Ela fica no alto de um penhasco e mistura os mais diversos estilos arquitetônicos, com saliências que lembram Gaudí. A sensação que tive é de que ela parece uma “escultura habitável”. Imperdível! Voltamos para o camping cansados e realizados com tantas coisas interessantes que vimos. Ainda tivemos ânimo para fazer uma “maminha” na brasa. Sono, dormir.
Imagens e sensações - 2
Ainda na sexta-feira a tarde (25-01) fomos a La Playa Mansa (La Pastora) que fica em frente ao famoso hotel Conrad, com seus 300 quartos, abrigando os ricaços do mundo inteiro. Nos exibimos, tirando fotos com a imagem do Conrad ao fundo. Depois descemos para a areia da praia, onde eu e o André caminhamos uns 3km olhando a mulherada e a linda paisagem do pôr do sol ao oeste de Punta. Dali saímos e fomos a Feria de los Artesanos na Plaza Artigas. Caminhamos, compramos bandeiras e uma legítima cuia uruguaia, com bomba e tudo. Achei interessante e fotografei uma Combi que estava estacionada ali. Na sua lateral aparece um desenho do cantor argentino “mui loco” Charly Garcia. Sensacional! Depois dessas compras e conversas com os artesões, voltamos ao píer do Yacht Club Punta del Este. O visual do pôr do sol estava magnífico. Mais fotos. Passamos ainda pelo Faro de Punta del Este e dali andamos pela Praia Brava, visitamos “La Mano” – cinco dedos que saem da terra, na beira da praia, e representam a volta da democracia ao país. Esta escultura existe há uns 20 anos, e é o símbolo do balneário.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Imagens e sensações - 1
Viagem ao Uruguai (jan 2008):
O preparo da viagem começa com a seguinte questão. Como passar de três a quatro dias no Uruguai, mais precisamente em Punta del este, sem gastar muito. Essa é uma missão quase impossível. Começamos a ver pela internet hotéis, cabanas, albergues, etc, etc. Pensamos até em ficar em Montevidéu em um albergue da juventude, mas ir e voltar de Punta seria uma mão de obra e tanto, afinal uma cidade fica à 130 km da outra. Não era uma boa idéia. Resolvemos sair de Pelotas quarta-feira (23/01) sem sabermos exatamente onde íamos ficar. Enchemos o carro de coisas e saímos. Acho que eram umas 10h da manhã. Daqui até o Chuí leva mais ou menos 3h. Saímos com tempo bom,
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